quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Entrevista sobre saúde do homem

Copie e cole para assistir minha participação na entrevista sobre a saúde do homem.

http://www.youtube.com/watch?v=3ZJXf1vVNWw

segunda-feira, 23 de março de 2009

A Porta


O tempo... as mudanças... flagramos a vida passar, os tempos mudarem e nada, nada mesmo pode mudar isso. Num desses dias fui pegar minha filha na escola, era seu último dia de aula da ‘alfabetização’, numa ‘salinha’ encravada num espaçinho especial, acessado por uma portinha onde fica D. Zilma no controle. Ao lado o parque e as classes do jardim I e jardim II, etapas anteriores. Ainda lembro quando lá chegava e a encontrava com as coleguinhas em guerra com os meninos, seus quartéis, os respectivos banheiros, menino e menina.

Naquele último dia de aula ela até visitara a ‘sala do futuro’, a sala onde estudaria a primeira série, etapa seguinte. Peguei sua bolsa, sua lancheira e travou na minha garganta o chamado ‘vamos lá meu amor?’, naquele final de tarde ficou muito evidente a porta que cruzaríamos. Mas ela nem mensurava, desconhecia o significado talvez, e prontificou-se a ir. Abaixei-me perto dela ‘fazendo cera’, ‘batendo pino’ para sair, eu sabia que nada mudaria se nunca eu saísse dali. O tempo é assim, chega o tempo, e o que tem de ser já é, e de nada adianta reagir a ser no seu tempo.

(risos) ai eu disse para ela agachado pertinho dela: “olha meu amor, hoje é seu último dia de aula neste espacinho”, Queria que ela entendesse que quando ela cruzasse a porta daquele espacinho especial ela estaria deixando lá, e eu também, a Livinha que passaria a existir só ‘naquele tempo’.

Ela é bem ‘filosófica’ (rs) mas naquele dia balançou afirmativamente a cabeça e apressou-se a ir. (rs)
À porta D. Zilma, como sempre responsável pelo controle de quem entra e sai...pensa ela ... o tempo zomba...o tempo passando, crianças indo e voltando e D. Zilma lá... por enquanto. Mas fomos para porta, D. Zilma pediu um forte abraço a Livinha e de novo a consciência do significado daquela passagem me tentava a irromper com a normalidade e se recusar a ultrapassá-la para atentar contra o tempo. Mas, sou normal, e sucumbo às minhas limitações, passei pela porta num só tempo... deixando uma livinha que só encontro nas minhas memórias... mas ganhando outra que a cada dia se completa deixando umas nas minhas memórias ... e outra que é na minha vida.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Erro reconhecido é acerto


Por Arquimedes Guedes Rodrigues

Errar é próprio do ser … enquanto humano.
enquanto intenta acertar.
Reconhecer o erro …. é anti-humano.
humano é justificar, rejeitar, explicar, esconder, dissimuar …
comparar a outros erros, minimizar, eufemizar, inverter valores...
relativizar, calar, radicalizar … não aceitar … NÃO RECONHECER.

É preciso deixar de ser para reconhecer o erro
negar o ser para intentar acertar
para reconhecer o que não se é …
o que vem de fora...
para um dia …............. Ser

Por Arquimedes Guedes Rodrigues

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

previsões ???


às vésperas do reveillon,
não leia as previsões humanas...
mas se insistir ... recomendo que leias antes...
as previsões para 2008, ou antes, para 2007 ... ou antes ...
kkkkkkkk
como um peixe fora d'agua, tal qual é o homem
intentando avançar ou atrasar-se no tempo em que está preso, ou no tempo em que se encontra livre.

FAÇA SEU 2009!!

FELIZ 2009! FELIZ ANO NOVO! FELIZ TUDO NOVO,DE NOVO, ATÉ SER, PARA TODO SEMPRE: SER.

sábado, 27 de dezembro de 2008

FELIZ DIA DO NASCIMENTO. JESUS NASCEU. FELIZ TODO DIA! OBG DEUS.

CLICK E FESTEJE: http://www.youtube.com/watch?v=qedoxGdmXuo

E DEPOIS: http://www.youtube.com/watch?v=a6h71LUdYSo


E AINDA http://www.youtube.com/watch?v=Ooc5eJc5SHA

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Natal iluminado?


Por Arquimedes Guedes Rodrigues

Novembro, numa cidade comum, o clima natalino já se afirmava sobre as pessoas, sobre o comércio e sobre o imaginário coletivo. As providências não foram relegadas, as contratações, previamente realizadas, os estoques ajustados e, é claro, cada casa, apartamento, porta, repartição, loja e vitrine, tudo dentro da indumentária própria do período.

Um destaque comum a cada ano desta feita foi maior: a quebra do record de brilho, pisca-piscas, árvores de luz, coloridas ou brancas, brilhantes... em cada rua, em cada poste, em cada vitrine...

Naquela cidade, a proposta era promover o Natal de Luz - o brilho da vida.

A onipresença do Papai Noel é acompanhada e destacada pelas luzes, luzes que representam o divino, a esperança, o dia, a verdade... (?)

Nunca se promovera um incremento tão grande na iluminação do Natal quanto naquele ano, a cidade era só brilho .... um Natal brilhante!

Mas ocorreu que, na 'chegada' do Papai Noel, de helicóptero, um acidente provocou uma sucessão de fatos que culminou em um pane do sistema elétrico que cortou o fornecimento de energia da cidade .... tudo escuro... 24 de dezembro 18 h e tudo escuro.... "desculpe-nos senhor, nós vamos 'estar providenciando' (sic) rsrs....."

Ainda que durante todo o dezembro a luz brilhasse, ainda que durante todo o restinho do ano voltasse a brilhar.... a noite do dia 24 prenunciava uma escuridão sobre o 'Natal iluminado'...

Entretanto à esperança.... as horas avançavam ... as famílias em suas casas, as bonitas velas esvaindo-se ... a escuridão anunciando expandir-se!

É NATAL ....

Frustradas, as famílias saíam às varandas ... às calçadas ... e, ao lugar comum das verdadeiras grandes inconformações, às ruas .... "não é possível!"

Repercutiam entre si, o céu, claro, escuro contrastava mais as estrelas, e até aquelas que não percebemos brilhavam sobremaneira que compunham um raro espetáculo ... um descomunal brilho... esgotadas as esperanças, as conversas derivaram para as afinidades, a vizinhança, a última novidade, o último interesse coletivo ... o tempo, que diga-se de passagem, não incluía nenhuma nuvem no céu...

Claro que uma consciência coletiva já era realidade, a de que a falta de energia providenciara uma inédita oportunidade para aquela cidade viver um Natal iluminado (?) .... às claras, desnudo e espontâneo...

mas, antes desta verdade ser confessada, atitudes envergonhadas procuravam disfarçar suas expectativas e enganos sobre a verdadeira iluminação natalina... as pessoas, igualadas num vulto cinza, mal vistas, nunca antes haviam sido tão percebidas ... nunca haviam percebido tanto...

E durante toda a noite, escura e ofuscante noite, pode-se perceber a luz presente em cada um, a presença que possui uma vida, o elemento de brilho que destaca cada pessoa, e a insubstituível luz em que se torna todo aquele que decide SER.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

O amor e o amanhã


Por Arquimedes Guedes Rodrigues

Para o amor o amanhã é sempre melhor.
Porque o amanhã não prescinde do tempo, não existe sem ele, é por ele …
O amanhã é a testemunha do tempo, é o fato do tempo, é a chance encravada na espera ...
Para o amor o amanhã é sempre melhor... ainda que qualquer amanhã sobrevenha …
O amor jamais acaba …
O amor sempre será maior …. até completar-se … num último amanhã, que chegando deixará de sê-lo … para sempre …. deixará de sê-lo … o amanhã chegará … o amor não vai esperar mais amanhãs …. ahhh o amor...
O amor sem amanhã é a realização da esperança,
O amor sem amanhã é a realização no Ser ...
Para sempre … Ser.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Amor e vontade


Por Arquimedes Guedes Rodrigues

amor sem vontade, vontade sem amor
volúpia de ser, ser voluptoso
ainda sem amor, amor ainda assim.
assim sendo, por ser assim,
ficando, levando, saindo, chegando ….
chegando, saindo, ficando ….
ser o que se leva: o que o tempo não leva,
o que o tempo não apaga, o que apaga o tempo
vontades e ódios, odiar a vontade,
vontade de odiar, amar por odiar,
amar ainda que odiando...
acabar amando...
acabar sem ódio...
acabar sendo …. ….
o que é para Ser....

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Aprendendo a amar




“Você me ama ou não?” Quem pergunta já pode saber que não entende um dos elementos mais básicos do amor. Não entende e está a cobrar plenitude de amor para si próprio.
“você me ama ou não?” desconsidera que o amor além de não ser só sentimento, mas também sê-lo, além de não ser só atitude, mas também sê-la, possui quantidades, possui limitações, fronteiras, tamanhos, matizes etc etc etc
Senão como dito acima, não deveríamos, mas ao contrário, nossa vida deve estar, dedicada a revestir-se de valores eternos, espelhar o que sempre foi, é e será: O Ser que nunca deixa de ... Ser.
Vivendo e aprendendo como ser reflexo, caminhando e, até pelos erros, aprendendo a sê-lO, aprendendo a Ser, perfeitamente Ser, em meio às imperfeições e às incoerências de quem ainda não é, mas inconfundível pela esperança no Ser, perfeito Ser, inconfundível Ser.... aprendendo a sê-lO, aprendendo a amar, aprendendo a sê-lO... um passo a cada dia, um mal que se baste, um amor a mais ... um amor maior ... aprendizado ganhado ... Amor na sua plenitude ... buscando a integridade do Ser em nós... um dia ... menos ser e mais o que é, o Ser, eterno Ser.
tudo que está criado revela a impagabilidade pelo Ser, por querer Ser, por aceitar Ser, para ser feito Ser ... imagem e semelhança do Ser ... aprender a amar cada vez mais ... aprender sobre o Ser ... cada vez mais saber o que é Amor ...o que é Ser.